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Torres enfrenta, repetidamente, o descarte ilegal de lixo

por Central de Jornalismo
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Ouvintes da Rádio Maristela, com frequência, denunciam o descarte de lixo em locais não autorizados, inclusive, em área de proteção como o Parque Estadual de Itapeva. Na manhã da última quarta-feira, 9, a unidade móvel da Rádio Maristela foi acionada para visitar a região que faz limite entre os bairros São Francisco, Jardim Porto Alegre e o Parque Estadual, área que, rotineiramente, é utilizada para descarte de móveis, eletrodomésticos, galhos de árvores, caliças/restos de obras, entre outros.

A reportagem da Rádio Maristela, registrou o acúmulo de lixo no terreno que fica aos fundos da Escola Municipal Zona Sul, local que está sinalizado como área pertencente ao Parque de Itapeva e o descarte de lixo é proibido. Ainda, assim, a placa de sinalização está entre um amontoado de lixo.

Em contato com o secretário de meio ambiente e urbanismo de Torres, Júlio Agápio, foi informado que o município de Torres está realizando um mapeamento de áreas públicas para criar um espaço amplo de transbordo que serão Pontos de Entregas Voluntarias (PEV) em Torres.

O secretário esclarece ainda, que o descarte de lixo resultante de pequenas obras de reparo, móveis e eletrodomésticos, entre outros, deve ser descartado pelo morador em local autorizado.

“A poda de árvores em áreas públicas/passeios é responsabilidade do município, que recolhe fazendo a correta destinação. Dentro do pátio é com o morador, que deve fazer a destinação, contratando serviço de destinação correto, pois este resíduo não é considerado domiciliar, por lei”, afirma Agápio.

“Pequenos volumes, a Prefeitura tem absorvido. Além do serviço da Secretaria de Obras e Serviços, de limpeza diária, algumas pessoas ainda contratam carroceiros que levam até um transbordo operado pela Secretaria de Obras, como é o caso do local nos fundos da pista de motocross, na região do Parque de Balonismo. De lá é destinado galhos para um aterro e caliças para pavimentação de base de estradas rurais ou aterros de terrenos. Moveis, mesma situação”, explica Agápio.

O local na região do Parque de Balonismo está operando, segundo o secretário, em caráter emergencial, depois que o local no Bairro Getúlio Vargas foi retomado pela Corsan para outro fim.

Moradores que residem nos fundos da Escola Zona Sul, contaram à reportagem, que diariamente pessoas do bairro descartam lixo domiciliar misturados com restos de móveis, obras, dificultando o trabalho da coleta realizada pela prefeitura. Um dos moradores, que não quis ser identificado, disse que além de moradores do bairro descartarem o lixo no local, também pessoas do centro da cidade se deslocam até a região para deixar restos de obras no Parque de Itapeva.

Central de Jornalismo – Rádio Maristela

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