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Secretaria da Saúde do RS aponta 877 registros de vacinas da AstraZeneca que podem ser sido aplicadas fora da data de validade

por Central de Jornalismo
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Após uma minuciosa conferência durante o último fim de semana, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul informou que existem 877 registros de doses da vacina AstraZeneca, que podem ter sido aplicadas fora da data de validade no Estado. Esse número representa 0,27% do total de vacinas distribuídas nos três lotes (313.630 doses).

O documento que traz o nome de todos os vacinados, para facilitar na localização, foi enviado às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS), na segunda-feira, 05 de julho. Conforme os registros, essas doses foram aplicadas em 75 municípios gaúchos. O Conselho das Secretarias Municipais da Saúde (Cosems) também recebeu os relatórios e está auxiliando no processo de verificação e identificação.

Os lotes que teriam sido administrados após o vencimento recebidos pelo Estado são: 4120Z005, com validade de 14 de abril e distribuído em 25 de janeiro, CTMAV520, com validade de 31 de maio e distribuído em 26 de março, e 4120Z026, com validade de 22 de junho e distribuído em 25 de fevereiro. Todos os lotes distribuídos aos municípios tinham prazo de validade superior a dois meses.

Segundo a chefe da Divisão de Epidemiologia do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, em muitos casos, o município nem precisará fazer contato com o vacinado, porque claramente é uma falha no registro. Foi identificado, por exemplo, o número do lote duplicado na primeira e segunda doses. A orientação é que os municípios retifiquem no sistema quando observarem equívocos de registro.

A SES afirma que a logística de distribuição das vacinas aplicadas desde o início do processo de vacinação no Estado é de 24 horas para envio das doses às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde, e até 36 horas para a chegada nos municípios. Sendo essas doses identificadas com notas fiscais onde constam informações do laboratório, lote e data de validade do imunizante.

Caso os municípios venham a confirmar a aplicação de vacinas vencidas, a orientação do Ministério da Saúde é que essas pessoas recebam nova dose, no prazo mínimo de 30 dias após a aplicação da dose vencida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que fazer uma vacina vencida pode diminuir o efeito protetor, mas o fato não acarreta em risco adverso.

Foto: Reprodução/Internet

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