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Dia do médico é pauta no Revista Maristela

por Heloísa Cardoso
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Dia 18 de outubro é celebrado o Dia do Médico e essa comemoração é relacionada a figura de São Lucas, que é considerado o padroeiro da profissão já que também era médico. Por isso, a entrevista da manhã do Revista Maristela foi uma conversa com o Dr. William Keller, emergencista do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, de Torres.

William conta que é natural de Novo Hamburgo e que passava muitos verões em Torres. Por isso, quando se formou na faculdade de medicina, na UFRGS, em 2019, entrou em contato com os responsáveis pelo hospital para tentar uma vaga no município.
Para ele, por mais que emergência seja sinônimo de um ambiente de muita pressão, é onde mais gosta de atuar. “Como a qualquer momento tudo pode mudar, de calmaria para muitos atendimentos, o elemento de pressão é algo que eu lido muito bem,” conta ele.

Keller comenta, também, que existe uma grande diferença entre a teoria da faculdade e a prática do atendimento, mesmo. “A faculdade de medicina, assim como tantas outras, não prepara o profissional pro dia a dia, mas sim para uma especialização, para a academia”. O médico fala que o momento do internato que a faculdade proporciona é essencial para que o formado tenha mais experiência de dia a dia.

O profissional fala que, na sua visão, o Brasil tem muito o que melhorar nos seus programas de saúde. Mas que uma questão que é bem pontual é que as pessoas não são educadas para onde ir se precisarem de atendimento. “As unidades básicas deveriam dar conta de 90% dos problemas da população, para que o Hospital focasse em problemas mais graves ou de manutenção de saúde. Mas como não há muito esse filtro, já que o hospital continua sendo um ponto de referência, muitos casos que realmente precisariam ser levados ao hospital não tem lugar já que ele já está sobrecarregado.”

Keller explica que os postos de saúde devem ser vistos como o primeiro contato do paciente com o profissional de saúde. É ali que pode acontecer uma triagem, um encaminhamento ou até já resolver o problema. É nesse local que deveriam acontecer as prevenções também, os atendimentos de doenças crônicas. Porém, muitos pacientes acabam indo até esses locais somente na emergência, quando sua saúde já está em risco. “Por isso da conscientização necessária das pessoas de sempre cuidar de si e não somente procurar ajuda quando o problema está muito avançado,” conclui o médico.

Nesta data, a Rádio Maristela agradece o serviço e atenção de tantos profissionais da saúde e parabeniza os médicos de todas as cidades.

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