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Número de pacientes em fase de transmissão da Covid-19 aumenta mais de 50% em uma semana em SC

por Paula Borges
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Em uma semana, Santa Catarina teve um aumento de mais de 55% no número de pacientes em fase de transmissão do coronavírus, os chamados casos ativos. Em 5 de novembro, eram 2.034 pessoas nessa situação. No sábado (12), esse número subiu para 3.170. Nesse período, houve seis mortes por causa da doença.

O governo de Santa Catarina confirmou na quarta (9) os primeiros cinco casos da sublinhagem BQ.1.1 do coronavírus, uma variante da ômicron. Nesta segunda (14), divulgou nota informativa da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) do estado sobre assunto, com destaque para a vacinação da população e o uso de máscaras, principalmente para as pessoas mais vulneráveis.

De acordo com a Dive, embora não existam dados conclusivos sobre a gravidade da infecção, a BQ.1 tem mostrado crescimento significativo e elevada capacidade de transmissão comparada às outras sublinhagens da ômicron que circulam atualmente no Brasil, Europa e América do Norte.

Recomendações à população

Vacinação

A Dive recomenda fortemente a vacinação a partir dos 6 meses de idade. Para adultos, além das duas doses iniciais, é preciso fazer o reforço. Para quem tem a partir de 30 anos, também é necessário um segundo reforço.

Para os adultos que receberam a dose única da Janssen, são necessários dois reforços. Quem tem 40 anos ou mais, precisa de um terceiro reforço.

Imunossuprimidos adultos precisam receber uma dose adicional e três reforços. Adolescentes de 12 a 17 anos recebem uma dose adicional e um reforço.

Crianças de 3 a 11 anos recebem duas doses da vacina. Já aquelas entre 6 meses e 2 anos, recebem três doses.

Mais informações sobre os intervalos entre as doses podem ser encontradas na nota informativa da Dive.

De acordo com os números do governo do estado, apenas 54,51% da população com 12 anos ou mais têm a primeira dose de reforço.

Uso de máscaras

A Dive também reforçou a importância do uso de máscaras. Confira abaixo:

  • Fortemente recomendado para pessoas com sintomas respiratórios, sempre que tiverem contato com outras pessoas;
  • Fortemente recomendado para idosos acima dos 60 anos, pessoas transplantadas, renais crônicos e imunossuprimidas;
  • Fortemente recomendado para todos os profissionais de saúde envolvidos na assistência de áreas restritas, no atendimento de urgência e emergência, bem como para os visitantes e acompanhantes;
  • Moderadamente recomendado para a população em geral, em ambientes fechados, com aglomeração e sem circulação de ar.

A Dive recomendou que as pessoas busquem máscaras de melhor qualidade, como as N95, PFF2 ou similares, principalmente em estabelecimentos de saúde e ambientes de uso coletivo.

Outras recomendações incluem:

  • Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se água e sabão não estiverem disponíveis, utilizar desinfetante à base de álcool ou álcool gel 70%;
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
  • Disseminar a prática da etiqueta da tosse, cobrindo a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço ao tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo.
  • Fonte: G1
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