A biologia é uma ciência bastante vasta e que estuda todos os seres vivos. Por isso, na data de setembro, quando é comemorado o dia do profissional que atua nesse tipo de pesquisa, a Rádio Maristela convidou o biólogo Benedito Ataguile para conversar com os ouvintes no dia anterior.
O prof. Bene, como carinhosamente é chamado por onde passa, tem 37 anos de profissão. Já passou por diferentes projetos e cenários, assim como quando foi pesquisador do IBAMA, quando trabalhou na coordenação da caça de marreco, perdiz e caça de campo. Ele conta que esse tipo de trabalho o permitiu morar e conhecer o estado da forma que mais gosta, através da natureza. Chegou em Torres com a proposta de ser professor e há 26 anos exerce a função.
Ele conta, na entrevista, que “é muito gratificante ser biólogo porque é através desse estudo que se aprende sobre tudo, já que nossa espécie é apenas uma dentre tantas outras.”
Quando questionado sobre a preservação ambiental dos dias atuais, Ataguile comenta que o Rio Grande do Sul é um dos que mais cuida da sua fauna e flora, se comparado com os demais estados da região sul. Mas que não descuidar, já que o que fazemos hoje afeta todo o meio ambiente em até 500 anos. “O esclarecimento sobre a consequência das nossas ações, como cuidados do lixo, como fazemos a nossa parte, tem sido maior, de fato”, ele esclarece.
É possível conciliar e ter harmonia entre a natureza e o desenvolvimento? perguntam ouvintes. O profe Bene acredita que sim. “O desenvolvimento humano pode estar muito bem casado com os recursos naturais. O que a natureza fornece é subsídio para vivermos. A agricultura familiar, o ecoturismo, tudo isso mostra que é possível fazer acontecer.”
“A ação humana gera impactos, sempre, mesmo que pequenos”, comenta o biólogo. Isso pode ser visto, como uma das ouvintes comenta, que no passado Torres era exemplo e inspiração para turmas de faculdade que queriam estudar mais sobre o meio ambiente.
E uma questão que é antiga e recorrente é a pauta do lixo. “O lixo é nosso até que vai pro destino final. A responsabilidade é de cada um”, argumenta o profissional. E ele, como professor de escola, também vê que a falta de um tipo de educação que vem de casa ou da própria escola influencia na criança faltar com outros tipos de educação. “Se não tem educação alimentar, o estudante come muito industrializado, que vem em pacotinhos de plástico, que gera lixo. Uma coisa leva para a outra”, ele exemplifica.
Quer conferir a entrevista completa com o Prof. Bene? Acesse o vídeo direto da revista Maristela, no Facebook ou Youtube. https://fb.watch/ficLU8th7p/
>> Receba as notícias da Maristela sobre o Litoral Norte gaúcho e o Sul catarinense no seu WhatsApp! Clique aqui e fique bem informado.
