Entre a segunda quinzena de dezembro de 2018 e a primeira de março de 2019, aproximadamente 16 mil tocos de cigarro foram depositados nas “bituqueiras” instaladas ao longo da orla de Torres. Torres tem cerca de 90 “bituqueiras” instaladas na iniciativa chamada de “Bituca Zero”, do projeto “Praia Limpa Torres”.
Os equipamentos, feitos com canos de PVC, começaram a ser instalados em 2017. Para o Verão de 2019, o número foi ampliado e os recipientes para tocos de cigarros permanecem durante todo o ano.
Apesar da quantidade significativa de bitucas que deixaram de ser jogadas no meio ambiente. O coordenador do projeto “Praia Limpa Torres”, Alexis Sanson, salientou que estudos indicam que os tocos de cigarro já superaram o plástico nos oceanos.
Segundo a ONG Ocean Conservancy, que promove limpezas anuais em praias de mais de 100 países todos os anos, desde a década de 1980, o principal poluente dos oceanos é o toco de cigarro. Em 32 anos, foram coletadas 60 milhões de bitucas nas ações.
Fonte: Litoral na Rede
MEIO AMBIENTE
Semana da Água reforça alerta contra consumo excessivo e não preservação
O Dia Mundial da Água é lembrado na próxima sexta-feira, 22, mas toda a semana se torna importante para fortalecer e reforçar o alerta em relação ao consumo excessivo por parte da população, bem como à falta de cuidados na preservação dos recursos hídricos. Em uma região que tem a água em situação mais crítica de toda Santa Catarina, esse debate se torna ainda mais necessário e importante.
O presidente do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Luiz Leme, lembra que a conclusão do Plano Estadual de Recursos Hídricos levantou um alerta para o Sul de Santa Catarina, uma vez que o estudo apontou que a água disponível na região está em situação péssima, tanto em qualidade quanto em quantidade.
Diante dessa realidade e visando compatibilizar a disponibilidade e demanda de água, esse mesmo plano estabeleceu como meta para a região reduzir em 28% a demanda total de água até 2027. “Por isso essa semana não trata apenas de eventos simplesmente comemorativos, e sim de ações com cunho cultural e como uma forma de fazer com que as pessoas pensem no seu consumo”, completa o presidente.
Diante dessa realidade, a assessora técnica do Comitê Araranguá, engenheira ambiental Michele Pereira da Silva, ressalta que o momento precisa ser focado na preocupação com a água, tanto em sua disponibilidade, quanto na qualidade.
“Já existem conflitos na região por conta dos recursos hídricos e essa conclusão do Plano Estadual está, cada vez mais, reforçando que nossa bacia é a pior do Estado já em 2019. Nós não temos água para abastecer todo mundo em um momento de estiagem, nem água em qualidade para todos os tipos de abastecimento necessários. Assim, chegamos a um ponto em que as ações do ser humano precisam ser repensadas”, argumenta Michele.
A região com situação mais crítica de Santa Catarina abrange 29 municípios das Bacias Hidrográficas dos Rios Araranguá, Urussanga e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba: Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Balneário Rincão, Cocal do Sul, Criciúma, Ermo, Forquilhinha, Içara, Jacinto Machado, Jaguaruna, Maracajá, Meleiro, Morro da Fumaça, Morro Grande, Nova Veneza, Passo de Torres, Pedras Grandes, Praia Grande, Sangão, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Siderópolis, Sombrio, Timbé do Sul, Treviso, Treze de Maio, Turvo e Urussanga.
Ações saem do papel com atuação do Comitê Araranguá
Com objetivo de contribuir com a preservação e promover uma gestão eficiente da água disponível, o Comitê Araranguá tem atuado em ações efetivas, que visam resultados positivos a médio e longo prazo. Nesta Semana da Água, uma série de atividades acontecerão em diferentes municípios do Sul catarinense, com realização ou apoio do Comitê.
Na próxima quarta-feira, 20, uma palestra será realizada para os alunos da Escola de Educação Básica Abílio César Borges, de Nova Veneza, a partir das 9h30min, tendo como tema a atuação do Comitê da Bacia do Rio Araranguá, com distribuição de material educativo.
Já na quinta-feira, 21, o Comitê realiza sua 52ª Assembleia Geral Ordinária, com início às 13h30min, na sede da Epagri, em Araranguá.
Por fim, na sexta-feira, 22, quando se celebra o Dia Mundial da Água, acontece no período da manhã a 2ª edição do “Redescobrindo a Bacia do Rio Araranguá”, para autoridades e imprensa da região, com passeios de barco até o ponto de encontro entre os Rios Itoupava e Mãe Luzia.
No mesmo dia, mas em Criciúma, o Comitê apoiará ações educativas com escolas, que serão realizadas pelo Laboratório de Geociências e Gestão de Recursos Hídricos (LabGeoRH) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) na Praça Nereu Ramos, das 13h30min às 18h.
Fonte: Portal Agora / Francine Ferreira/Assessoria de Imprensa
Marinha alerta para ondas altas, ressaca e fortes ventos no Litoral
A Marinha emitiu, nesta quinta-feira (14), um alerta sobre as condições do Litoral do Rio Grande do Sul para os próximos dias. A previsão aponta que, entre sexta (15) e domingo (17) pela manhã, as ondas variem de 3 a 4 metros de altura, de direção Sudeste a Leste, em toda a costa gaúcha. 
Segundo a Marinha, o alerta de ressaca do mar se estende um pouco mais. Desta sexta a domingo à tarde,
devem ser registradas, inclusive, ondas na direção Sudeste de até 2,5 metros. Também estão previstos ventos com velocidade de até 60 km/h até sábado (16) à noite, de Sudeste a Leste.
Até o fechamento deste material, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTec/Inpe) não emitiram qualquer alerta de chuvas intensas para o fim de semana.
Previsão do tempo
Sexta-feira: Pequena chance de chuva
Tramandaí / Imbé: 20ºC a 27ºC
Capão da Canoa/ Xangri-lá: 21ºC a 27ºC
Balneário Pinhal / Cidreira: 18ºC a 26ºC
Torres: 18ºC a 27ºC
Sábado: Parcialmente nublado
Tramandaí / Imbé: 20ºC a 26ºC
Capão da Canoa/ Xangri-lá: 21ºC a 26ºC
Balneário Pinhal / Cidreira: 20ºC a 26ºC
Torres: 18ºC a 27ºC
Domingo: Pancadas de chuva / Chuvas isoladas
Tramandaí / Imbé: 24ºC a 28ºC
Capão da Canoa/ Xangri-lá: 23ºC a 28ºC
Balneário Pinhal / Cidreira: 23ºC a 27ºC
Torres: 21ºC a 28ºC
Fonte: Litoral na Rede
Os prefeitos e a equipe técnica que integram o Consórcio Intermunicipal Caminho dos Cânions do Sul, se reuniram, na manhã de ontem, quarta-feira, 13, para a Assembleia Geral e reunião técnica.
Entre os assuntos, a prestação de contas 2018, avaliação dos trabalhos, e definição dos próximos passos do projeto Geoparque Cânions do Sul. O presidente do Consórcio e prefeito de Morro Grande, Valdionir Rocha, neste ano, está à frente do projeto, coordenando as ações.
Para otimizar os trabalhos, a partir do próximo mês, será efetivada a contratação do servidor Gislael Floriano, que deixa a Diretoria de Turismo do município de Morro Grande, para se dedicar integralmente ao projeto Geoparque Cânions do Sul.
Gislael assume como diretor executivo do Consórcio Intermunicipal e estará à frente de todas as ações do projeto, integralmente.
Fonte: W3 Revista / Itaionara Recco/Assessoria de Imprensa
Estados e municípios podem criar leis para restringir o uso de agrotóxicos
Apesar do Projeto de Lei 6.299/2002 apresentar mais dificuldades para criação de leis locais restritivas a agrotóxicos, ainda existem alternativas para Estados e municípios legislarem sobre o assunto.
Na cartilha “Como criar um projeto de lei estadual ou municipal para limitar os agrotóxicos?”, diversos autores descrevem o passo a passo na elaboração de projetos de lei para criar zonas de exclusão ou territórios livres de agrotóxicos em áreas de proteção ambiental, parques estaduais, zonas de amortecimento, proximidades de nascentes, unidades de conservação ambiental, circunferências de escolas e creches, conglomerados urbanos, assentamentos agroecológicos, terras indígenas ou territórios de comunidades tradicionais, bem como de distâncias mínimas de mananciais de abastecimento público.
A publicação foi elaborada pela organização Terra de Direitos em parceria com a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, com apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil.
Para baixar gratuitamente o PDF acesse: https://bit.ly/2F9uKui
Fonte: Centro Ecológico / Terra de Direitos
Durante três dias, biólogos e médicos veterinários buscaram alternativas para salvar uma Baleia Jubarte, que encalhou viva em Mostardas, no Litoral do Rio Grande do Sul. A Patrulha Ambiental (Patram), especialistas do Centro de Estudos Limnológicos e Marinhos (Ceclimar/Ufrgs) tentaram melhorar as condições do animal para uma possível operação de desencalhe.
Como a baleia não reagiu ás tentativas de reanimação, a eutanásia foi concluída na noite do último sábado (02). Depois do acompanhamento, especialistas do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Ceram) avaliaram que a baleia estava extremamente desnutrida e debilitada e não resistiria a uma operação de desencalhe.
De acordo com a Patram, foram aplicados inicialmente anestésicos e após a medicação para abreviar o sofrimento da jubarte. O trabalho foi acompanhado por profissionais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Fonte: Litoral na Rede
Prefeitura de Passo de Torres lança Projeto Piloto para Coleta Seletiva

A Prefeitura Municipal de Passo de Torres, através da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, inicia na próxima segunda feira dia 25, a execução do Projeto de Coleta Seletiva no município. O Projeto observa em seu conteúdo alguns aspectos relevantes, sendo principalmente a adequação da administração à Lei Federal 12.305/10, que segue uma tendência mundial baseada em experiências bem sucedidas de práticas de sustentabilidade já praticadas em países desenvolvidos.
O texto da Lei deixa claro que o Brasil persegue metas de desenvolvimento sustentável, reconhecendo nos projetos seus potenciais econômicos sem desprezar a geração de emprego e renda e respeito ao meio ambiente. Também busca incentivar o diálogo sobre o meio ambiente, divulgação de ações e sobretudo gerar conteúdo de Educação Ambiental visando as gerações do presente e do futuro.
A Secretaria do Meio Ambiente firmou parceria com Trabalhadores do município que fazem parte da CECOBE Cooperativa, entidade que atua no setor, para a realização da iniciativa. Em um primeiro momento será executado um Projeto Piloto, com coleta de dados sobre o serviço prestado, de quantidade, qualidade e efetividade, para logo a seguir baseado nesses números ser instaurado o Projeto definitivo.
A coordenadora da CECOBE no município, Josiane Beninca, coloca a sua expectativa no Projeto, afirmando que “Estamos motivados para fazer com que esse projeto de certo, nos preparamos para esse momento e contamos com a colaboração de toda a comunidade, moradores, veranistas e comerciantes”.
Roger Maciel, Secretário de Meio ambiente, dialoga no sentido de buscar soluções na questão ambiental de forma permanente e a Coleta Seletiva é uma delas, apostando que “O Projeto Piloto vem ao encontro dos anseios da população, que há muito tempo vem pedindo pela coleta seletiva, além disso, estaremos divulgando os locais onde o projeto irá atuar para que as pessoas possam separar seus resíduos e melhorar ainda mais a coleta”.
Seguindo a mesma linha de raciocínio o Prefeito Jonas disse “Estaremos fomentando as cooperativas de catadores, estimulando a geração de trabalho, emprego e renda, proporcionando maior dignidade aos catadores da nossa cidade, além do desenvolvimento sustentável do município”.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Por desconhecimento da legislação e dos efeitos do glifosato sobre a saúde humana e o meio ambiente, a capina química é realizada em áreas urbanas da cidade de Torres. Em dezembro de 2018, o herbicida foi aplicado na calçada de um prédio residencial e comercial, no Centro de Torres e em horário de grande fluxo de pessoas. De acordo com o Centro Ecológico no Litoral Norte, “ao realizar a capina química, além de contaminarem outras pessoas, animais, solo, água – e se contaminarem -, estão violando a legislação, uma vez que a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dispõe que, mesmo no mercado e registrados pelo Instituto Nacional do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os produtos para prática da capina química não estão autorizados nem pela Anvisa, nem por qualquer outro órgão para área urbana. Também não existe nenhum outro “produto agrotóxico registrado para tal finalidade.
Fonte: Centro Ecológico
No primeiro levantamento sobre o Aedes em 2019, Torres passou de baixo para médio risco de infestação
O primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) feito em Torres este ano, constatou que o município saiu de baixo para médio risco de infestação do mosquito, principal transmissor da Dengue, Febre Chikungunya, Zika Vírus e Febre Amarela.
No final de 2018, o levantamento havia apontado baixo risco de infestação do Aedes, mas no começo deste ano, o panorama mudou. Para a Vigilância Ambiental, o motivo do aumento do risco foi devido o período chuvoso, que faz aumentar os focos do mosquito em potes, vasos e pneus, somado ao acúmulo de lixo domiciliar, além de outros depósitos, como as bromélias.
O levantamento iniciado no dia 4 de fevereiro detectou ainda que 44% dos criadouros do mosquito estão em pequenos depósitos, como prato de vaso de flor, baldes, potes, etc. Em seguida, aparecem os depósitos naturais, principalmente as bromélias, com 29% dos focos.
Durante a pesquisa foram visitados 1,3 mil imóveis em 22 localidades. Entre os que apresentam maiores riscos estão: Centro, Getúlio Vargas, Igra, Praia da Cal, Curtume e Guarita.
De acordo com o biólogo Lasier França, diretor de Vigilância em Saúde, o foco da equipe de combate as endemias será nos bairros mais infestados, mas sem esquecer das outras localidades que não apresentaram a presença do mosquito.
A orientação da Vigilância Ambiental é que o morador destine pelo menos 10 minutos por semana para observar se existem locais de foco do mosquito, nos pontos com água parada e concentração de lixo.
Fonte: Prefeitura de Torres
Coleta seletiva é realizada às quartas-feiras em Dom Pedro de Alcântara
O recolhimento do lixo reciclável continua sendo realizado todas às quartas-feiras em Dom Pedro de Alcântara. O Departamento de Gestão Ambiental do município solicita aos moradores que deixem os resíduos sólidos (materiais recicláveis) em frente as suas casas um dia antes da coleta. Além disso, a chefe do departamento de gestão ambiental municipal, Fabiana Dimer, pede que os moradores separem o lixo seco do orgânico (restos de comida, papel higiênico usado, embalagens muito engorduradas, etc). “É importante que ensaquem cada tipo de resíduo separadamente para que tenhamos uma melhor otimização do material reciclável”, destacou ela.
A coleta seletiva está sendo realizada por um caminhão da Central de Coleta e Beneficiamento (Cecobe), cooperativa que vem melhorando os índices de coleta e aproveitamento do material reciclável. Este material que pode ser reaproveitado é, posteriormente, encaminhado a central de triagem em Torres.
Coleta seletiva é o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos (desde que não estejam demasiadamente engordurados), metais e vidros. A separação do lixo evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.
Para mais informações sobre a coleta seletiva de Dom Pedro de Alcântara, entre em contato com o departamento de gestão ambiental do município por meio do telefone 3664-0011.
